FILMES
Alberto Alvares
O ÚLTIMO SONHO
Duração 54 minutos
O documentário de longa metragem homenageia o grande líder Guarani espiritual, Wera Mirim – João da Silva da aldeia Sapukai/Angra dos Reis –Rj, que teve o seu passamento em 2016. Ele sempre ouvia e seguia, a orientação de Nhanderu, para guiar o seu povo na caminhada no território através da sabedoria e do seu sonho e de suas belas palavras.
Coletivo de diretores tekoha Guaiviry
AVA YVY VERA – TERRA DO POVO DO RAIO
Duração 52 minutos
“Aqui é o coração da terra. Estamos lutando pelo coração da terra, este território. Não lutamos só por esse pedaço, mas por todos os territórios do coração da terra. Esse é o nosso lugar. Nós, Avá, somos descendentes do coração da terra.” (Rezador Valdomiro Flores, Tekoha Guaiviry, 2014)
Divino Tserewahú
MULHERES XAVANTE
Duração 56 minutos
Desde 2002, Divino Tserewahú tenta produzir um filme sobre o ritual de iniciação feminino, que já não se pratica em nenhuma outra aldeia Xavante, mas desde o começo das filmagens todas as tentativas foram interrompidas. No filme, jovens e velhos debatem sobre as dificuldades e resistências para a realização desta festa.
Isaka Huni Kuin
BIMI SHU IKAYA
Duração 52 minutos
Bimi tornou-se a primeira mulher indígena Huni Kuin a organizar sua própria aldeia, uma atividade até então exclusiva dos homens. Em sua trajetória de vida, por sua personalidade forte e determinada, enfrentou uma série de dificuldades. Sobretudo devido a questões hierárquicas e tradicionais do povo Huni Kuin, uma sociedade essencialmente patriarcal, resultando na saída de sua terra indígena de origem, culminando na organização de uma nova aldeia, na qual desenvolve vários papéis, dentre eles, pajé de cura, detentora de saberes ancestrais do povo Huni Kuin.
Patrícia Ferreira
MBYA MIRIM
Duração 22 minutos
Palermo e Neneco, duas crianças Mbya Guarani do Rio Grande do Sul, revelam em suas brincadeiras o drama do seu povo.
Coletivos de diretores da ASCURI
KIPAEXOTI
Duração 15 minutos
#Kipaexoti é um filme produzido pela #Ascuri que mostra a força e resistência do Povo Terena da aldeia Cachoeirinha (mbokoti) no Pantanal Sul (Miranda – MS), em manter viva sua dança tradicional denominada kipaexoti, também conhecida como dança da Ema.
Sueli Maxakali
YÃY TU NŨNÃHÃ PAYEXOP
Duração 27 minutos
Em julho de 2020, em plena pandemia de Covid-19, cerca de 100 famílias Tikmũ’ũn-maxakali deixaram a reserva de Aldeia Verde (Ladainha, MG) em busca de uma nova terra. A tensão causada pelo isolamento tornou mais urgente a necessidade de uma terra rica em matas e, sobretudo, água, na qual pudessem fortalecer as relações com os povos-espíritos yãmĩyxop, através dos cantos, rituais, festas e brincadeiras.
Kokoyamaratxi Renan Suya
CORRIDA DE TORA
Duração 3 minutos
O filme retrata uma competição entre dois clãs na aldeia Khikatxi, Terra Indígena Wawi – MT. Trata – se de uma corrida de tora com um detalhe diferente, a tora é composta por peixes.
Wewito Piyãko
NO TEMPO DO VERÃO
Duração 22 minutos
É fim de semana e as crianças Ashaninka deixam a escola e partem, rio acima, para acampar com os pais e aprender a vida no rio e na mata.
Wera Alexandre Ferreira
GUAIRAKA’I JA – O DONO DA LONTRA
Duração 11 minutos
Segundo os Guarani-Mbya, todos os seres que habitam esse mundo tem algum espírito-dono que zela por eles. Inclusive os animais de caça. Alguns desses “donos” podem ser especialmente vingativos caso se sintam desrespeitados…
Paulinho Ecerae Kadojeba
BOE ERO KURIREU
Duração 28 minutos
A Grande Tradição Bororo — foi o primeiro filme de Paulinho Ecerae Kadojeba, nosso parceiro do CEDIPP. No filme Paulinho nos explica o que há de mais importante nesta parceria: são os indígenas que falam de si próprios. O filme teve a produção e interlocução da Aivone de Carvalho e de Sérgio Sato. Vale acompanhar com muita atenção o que Paulinho narra com imagens durante o filme, não somente sobre a cultura do funeral Bororo, como também suas críticas direcionadas ao descuidado da grande mídia em abordar as temáticas indígenas. As imagens expostas com efeitos foi uma opção de Paulinho Kadojeba para não expor à comunidade em geral, cenas que são proibidas para mulheres bororos.
